“Nada sabem os que carregam o lenho das suas imagens de escultura, e fazem súplicas a um deus que não pode salvar”  –  Isaías 45:20

Observando-se as festas do carnaval através dos anos, fica claro que a influência religiosa é muito grande.   A festa mais popular do Brasil é dominada pelo misticismo, e tornou-se uma festa religiosa onde os sambas enredo, em sua grande maioria, glorificam os deuses pagãos, entidades e orixás, que como sabemos nada mais são do que espíritos de demônios. 
São eles que, na verdade, comandam a “festa”; a carne somente não conseguiria produzir tanto estrago. 
A bíblia nos mostra que há quatro influências principais sobre a vida do homem: Deus, o mundo, a carne e o diabo.
Em se tratando de Deus deve haver exclusividade.  Não é possível que o seu controle seja compartilhado com a carne, o mundo ou com o diabo.  Quando, porém, as outras fontes dirigem a vida da pessoa elas se misturam e se confundem; fica difícil identificar onde começa uma e termina a outra. 
Elas agem em conjunto tornando a vida um círculo vicioso que só pode ser quebrado pela interferência sobrenatural do Espírito Santo de Deus.
“Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não vem do Pai, mas sim do mundo” I João 2:16.
O carnaval que era para ser uma festa popular, eminentemente folclórica, foi absorvendo toda a influência das religiões africanas, terminando por se apresentar hoje como uma verdadeira procissão religiosa, onde não apenas as imagens de escultura são carregadas, mas várias entidades e orixás são louvados e apresentados como aqueles que dirigem a vida das pessoas, sujeitando-as a todo tipo de caprichos.
Há alguns anos, ao observar os sambas enredo das escolas de samba publicados nos jornais verificamos que aproximadamente 80% deles faziam referência direta aos orixás, à umbanda ou aos deuses das religiões do baixo espiritismo.
Os dias de carnaval são dias onde até as pessoas mais ponderadas baixam a guarda e dão vazão aos anseios da carne, permitindo uma atuação mais livre por parte de Satanás. 
Os espíritos malignos tem mais liberdade de agir pois são convidados de honra, são louvados e exaltados nas avenidas e passarelas.   A luta das regiões celestes conforme descrita por Paulo fica mais perto das pessoas:
 “Pois não é contra carne e sangue que temos que lutar, mas sim contra os principados, contra as potestades, conta os príncipes do mundo destas trevas, contra as hostes espirituais da iniqüidade nas regiões celestes” – Efésios 6:12.
A época do carnaval deve ser não apenas um tempo para se resguardar dessa malignidade, mas também de interceder e buscar estratégias de Deus para levar a sua Palavra e o seu poder aos que estão escravizados pelo diabo.
Oswaldo Chirov